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Como funciona a pílula do dia seguinte?

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A pílula de emergência é um método contraceptivo usado após sexo sem proteção ou falha do anticoncepcional regular. Isso inclui situações como ruptura de preservativo ou esquecimento da pílula.

Este medicamento pode incluir o levonorgestrel ou o acetato de ulipristal em sua composição, ambos atuando no atraso ou na prevenção da ovulação. As cápsulas que possuem levonorgestrel devem ser ingeridas em até 3 dias após a relação íntima, enquanto aquelas com acetato de ulipristal são eficazes até 5 dias após o contato sexual sem proteção.

É importante tomar a pílula de emergência o mais rápido possível, pois sua eficácia diminui com o tempo. Este medicamento está disponível em farmácias e pode ser adquirido sem necessidade de prescrição médica.

Excesso de Dose: o que fazer?

Tomar a pílula do dia seguinte deve ser conforme indicado na embalagem. Tomar mais do que o recomendado pode causar enjoos e sangramento. Se isso acontecer, é importante ir ao médico logo.

Entendendo o Funcionamento

A pílula do dia seguinte impede uma gravidez indesejada ao atrasar a liberação do óvulo, dificultando a fertilização. É mais eficaz se tomada logo após a relação sexual e pode evitar uma gravidez indesejada no início do ciclo menstrual.

Se a pílula for tomada durante a ovulação, ela impede que o espermatozoide encontre o óvulo, reduzindo as chances de gravidez. A pílula pode também provocar mudanças no muco cervical, o que dificulta a trajetória do espermatozoide até as trompas de Falópio, impedindo assim a união do espermatozoide com o óvulo.

No entanto, é importante destacar que a eficácia da pílula do dia seguinte é nula após a fixação do óvulo fertilizado no útero. Isso significa que, se for utilizada muito tempo depois da relação sexual, pode não surtir o efeito esperado.

Como usar?

Para usar a pílula do dia seguinte corretamente, é recomendado tomá-la o mais rápido possível. O ideal é dentro de 12 horas após uma relação sexual desprotegida. O prazo máximo para tomar a pílula é de até 72 horas após a relação. A pílula pode ser tomada em qualquer momento do ciclo menstrual, a menos que já exista um atraso na menstruação.

A ingestão pode ser feita com água ou durante uma refeição. Se ocorrer vômito ou diarreia dentro de 3 horas após tomar a pílula, é crucial consumir outro comprimido imediatamente. Se você já utiliza pílulas anticoncepcionais regulares, não há necessidade de interromper seu uso.

Quais são as contraindicações?

A pílula do dia seguinte não é indicada para mulheres com alergias aos ingredientes presentes na sua composição. Não é recomendado usar em casos de sangramento vaginal estranho ou sem causa conhecida, e em casos de gravidez confirmada ou suspeita, por isso é sempre importante fazer um teste de gravidez!

Quando tomar

A pílula do dia seguinte pode ser usada como opção de emergência para prevenir a gravidez quando há risco de ela acontecer de forma não planejada. É aconselhável usá-la nas situações a seguir:

  • Se ocorreu uma relação sexual desprotegida ou se o preservativo se rompeu. É importante também observar outras precauções ao ter relações sexuais sem proteção;

  • Caso haja esquecimento em tomar a pílula anticoncepcional habitual, principalmente se isso aconteceu mais de uma vez no mesmo ciclo. Veja também o que fazer se esquecer de tomar seu anticoncepcional regular;

  • Se houver expulsão do DIU;

  • No caso de deslocamento ou remoção antecipada do diafragma vaginal;

  • Em situações de violência sexual.

Para evitar gravidez, tome a pílula do dia seguinte logo após uma relação sem proteção ou falha no método contraceptivo. Quanto mais cedo tomar, mais eficaz será. Quanto antes tomar, melhor.

Efeitos Possíveis Após a Tomada da Pílula de Emergência

Ao tomar a pílula, é comum que a mulher tenha sintomas como dor de cabeça, náuseas e uma sensação de exaustão. Ela pode notar outros sinais nos dias seguintes, como:

  • Sensibilidade ou dor nos seios;
  • Cólicas abdominais;
  • Diarreia;
  • Vômito;
  • Leve sangramento vaginal, que não está ligado ao período menstrual;
  • Retardo na menstruação, podendo ocorrer um atraso de 5 a 7 dias além da data prevista. Caso haja um atraso superior a 5 dias na menstruação seguinte, é aconselhável realizar um teste de gravidez.

Esses os efeitos colaterais da pílula são uma resposta comum ao medicamento, e é natural que haja uma desregulação menstrual temporária. É benéfico observar e registrar as alterações, incluindo características do fluxo menstrual, para discutir com o ginecologista em uma consulta futura.

Contraindicações da Pílula de Emergência

Não se recomenda o uso da pílula em certas situações, especialmente nas mulheres que:

  • Suspeitam ou confirmam estar grávidas;
  • Estão amamentando;
  • Têm histórico atual ou passado de trombose venosa profunda ou tromboembolismo;
  • Sofreram de infarto, angina ou dor no peito;
  • Apresentaram enxaquecas graves;
  • Tiveram acidente vascular cerebral ou constrição dos vasos que alimentam o coração;
  • Possuem doenças nas válvulas cardíacas ou nos vasos sanguíneos;
  • Convivem com diabetes associada a complicações vasculares;
  • Lidam com hipertensão arterial;
  • Têm câncer de mama ou outro tipo de câncer dependente de estrogênio, seja confirmado ou sob suspeita;
  • Passam por sangramento uterino anormal de causa desconhecida;
  • Possuem tumores benignos glandulares;
  • Sofrem de câncer de fígado, hepatite aguda ou outros problemas hepáticos.

É importante não usar a pílula do dia seguinte se estiver tomando certos medicamentos, como antirretrovirais ou outros remédios. Isso pode diminuir a eficácia do anticoncepcional de emergência. Além disso, é importante estar ciente dessas interações medicamentosas.

Conclusão

A pílula do dia seguinte é segura para evitar gravidez após relação sem proteção. É bom saber os efeitos e quando não usar. Cada mulher é única, por isso é importante consultar um médico.

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