Qual exame detecta anemia?

A anemia é uma condição caracterizada pela diminuição dos níveis de glóbulos vermelhos ou hemoglobina no sangue. Isso pode resultar em fadiga, palidez, fraqueza e outros sintomas que podem impactar significativamente a qualidade de vida. Para diagnosticar a anemia, os médicos contam com uma série de exames que ajudam a identificar a condição, seus tipos e causas.

O que é anemia e quais são os tipos?

Anemia é a redução dos níveis de hemoglobina no sangue. Normalmente, é considerado anemia quando os níveis de hemoglobina são inferiores a 12 g/dL em mulheres e 14 g/dL em homens. Os tipos mais comuns de anemia incluem:

• Anemia por deficiência de ferro: Resulta da insuficiência de ferro, essencial para a produção de hemoglobina;

• Anemia megaloblástica: Decorre da deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico;

• Anemia falciforme: Caracterizada pela presença de glóbulos vermelhos em forma de foice, resultando em uma hemoglobina anormal;

• Anemia aplásica: A medula óssea não consegue produzir glóbulos vermelhos suficientes.

Principais exames para diagnosticar a anemia

• Hemograma Completo:

O hemograma completo é o exame fundamental para o diagnóstico de anemia. Ele avalia a quantidade, tamanho e características das hemácias e mede os níveis de hemoglobina. É considerado anemia quando os níveis de hemoglobina são inferiores a:

12 g/dL para mulheres; 14 g/dL para homens

Apesar de ser o principal exame, precisa ser complementado por outros para identificar a causa da anemia.

• Esfregaço Sanguíneo:

Este exame é realizado junto com o hemograma e tem como objetivo avaliar a aparência das células sanguíneas sob um microscópio. Ele ajuda a diagnosticar tipos específicos de anemia, como anemia falciforme e anemia megaloblástica, ao verificar a forma, tamanho e características das células sanguíneas.

• Eletroforese de Hemoglobina:

A eletroforese de hemoglobina identifica os diferentes tipos de hemoglobina presentes no sangue. Ela é crucial para diagnosticar anemias hereditárias, como a anemia falciforme e a talassemia. O resultado deve ser avaliado juntamente com outros exames.

• Contagem de Reticulócitos:

A contagem de reticulócitos mede a quantidade de “glóbulos vermelhos jovens” no sangue, ajudando a avaliar a função da medula óssea. Uma contagem baixa pode indicar anemia aplásica.

• Dosagem de Ferro, Ferritina e Transferrina:

A deficiência de ferro é uma das principais causas da anemia, conhecida como anemia ferropriva. A ferritina é um marcador importante, pois indica a quantidade de ferro armazenada no organismo. A saturação de transferrina é calculada a partir dos níveis de ferro e transferrina no sangue.

• Níveis de Vitamina B12 e Ácido Fólico:

Esses exames ajudam a identificar a deficiência de vitamina B12 e ácido fólico, que levam à anemia megaloblástica. Um hemograma com hemácias maiores que o normal pode levantar a suspeita.

• Biópsia da Medula Óssea:

A biópsia da medula óssea é um exame mais invasivo, realizado apenas quando alterações no hemograma ou esfregaço sanguíneo sugerem problemas na produção de glóbulos vermelhos. Ela pode confirmar anemias como a aplásica e malignidades hematológicas.

• Exames Complementares:

Além dos exames principais, outros podem ser necessários para investigar a causa da anemia.

Exame de fezes: Avalia a presença de sangue oculto, indicando possíveis sangramentos.

Dosagem de bilirrubina: Verifica a destruição acelerada de glóbulos vermelhos.

Níveis de cobre no sangue: Detecta deficiências raras.
Avaliação da função hepática e renal: Exclui doenças que podem causar anemia.

Conclusão

A anemia pode impactar negativamente a vida cotidiana, mas com o diagnóstico correto e tratamento adequado, é possível controlar e melhorar a saúde. Se suspeitar de anemia, consulte um médico para os exames necessários e inicie o caminho para a recuperação. Para garantir que você encontre o melhor plano de saúde, cotamos, comparamos e você escolhe a opção ideal para suas necessidades!