Dia mundial do câncer de ovário: O que é câncer de ovário?

O que é Câncer de Ovário?

O câncer de ovário é um dos tipos mais comuns de câncer ginecológico. Ele se origina das células que revestem a superfície externa dos ovários, órgãos responsáveis pela produção de hormônios femininos.

O câncer de ovário é mais comum em mulheres com mais de 50 anos. Ele é o segundo tipo de câncer mais comum, depois do câncer de mama. A maior parte dos casos é diagnosticada em uma fase mais avançada da doença, o que torna seu tratamento e prognóstico mais desafiadores.

Sintomas

Curiosamente, o câncer de ovário muitas vezes não provoca sinais ou sintomas evidentes nos estágios iniciais. Porém, à medida que avança, sintomas como menstruação irregular, sangramento fora do período menstrual, e sensação de estômago constantemente cheio podem surgir.

Outros sintomas incluem dor abdominal persistente, cansaço frequente e alterações nos hábitos intestinais, como prisão de ventre ou diarreia. Essas manifestações podem ser facilmente confundidas com problemas menos graves, contribuindo para o difícil diagnóstico da condição.

Fatores de Risco: Quem Está Mais Vulnerável?

Mulheres entre 50 e 70 anos estão no grupo de maior risco, embora o câncer de ovário possa surgir em qualquer idade. Fatores como gravidez após os 35 anos, uso prolongado de hormônios para fertilidade e histórico familiar de câncer de ovário ou de mama são considerados fatores de risco significativos. Conhecer esses fatores é crucial para a prevenção e o diagnóstico precoce.

Diagnóstico Precoce

O diagnóstico precoce é essencial para aumentar as chances de cura. Geralmente, o diagnóstico é feito através de uma combinação de avaliações clínicas, histórico familiar e exames de imagem, como o ultrassom transvaginal. No Dia Mundial do Câncer de Ovário, o objetivo é conscientizar sobre a importância dos exames regulares e claro, também é importante identificar os primeiros sinais da doença.

Tratamento de Câncer de Ovário

• Consultas e Acompanhamento Médico:

Tratar o câncer de ovário exige um acompanhamento médico atento, envolvendo um ginecologista e um oncologista. O tratamento é planejado de acordo com o estágio do tumor, a saúde geral do paciente e sua idade, com o principal objetivo de eliminar as células cancerígenas e prevenir que o câncer se espalhe.

Opções Cirúrgicas 

A cirurgia é frequentemente o primeiro passo no tratamento do câncer de ovário, variando conforme o tipo e o estágio da doença:

• Salpingooforectomia: Remoção de um ou ambos os ovários e as tubas uterinas afetadas, dependendo da extensão do câncer.

• Histerectomia: Se o câncer se espalhou para o útero, ele também pode ser removido.

• Cirurgia Citorredutiva: Indicada para casos mais avançados, essa cirurgia busca eliminar células cancerígenas de outros órgãos que podem ter sido afetados.

O período de recuperação após a cirurgia pode durar até um mês, com a recomendação de evitar contato íntimo e retornar gradualmente às atividades diárias.

Preservação da Fertilidade  

Para mulheres que desejam engravidar no futuro, mas precisam remover ambos os ovários, há a opção de congelar óvulos antes do tratamento para utilização em técnicas de reprodução assistida, como a FIV.

Quimioterapia e Radioterapia

A quimioterapia utiliza medicamentos que combatem o crescimento e a multiplicação das células cancerígenas, geralmente administrados por injeção, mesmo que possam ser usados comprimidos em alguns casos. Este tratamento pode durar até seis meses e causar efeitos colaterais como náuseas, vômitos, cansaço, anemia e queda de cabelo.

Em alguns casos, a radioterapia também é recomendada para complementar a quimioterapia, especialmente se há risco de recorrência do câncer.

Conclusão

No Dia Mundial do Câncer, a mensagem que trazemos no Joov é clara: a conscientização salva vidas. Saber sobre os sinais, o que pode causar o problema e como é importante descobrir cedo pode fazer toda a diferença na recuperação.

O câncer de ovário apresenta uma batalha árdua, mas armadas com conhecimento e cuidado adequado, muitas mulheres têm tudo para superá-lo. É essencial estar atento, realizar consultas médicas regulares e cuidar da saúde ginecológica com a seriedade que ela merece.

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