Guia para Encontrar um Convênio Médico Barato!

Você sabia que ter um convênio médico pode fazer a diferença na sua saúde e na da sua família? Segundo uma pesquisa da ANS, apenas 22% dos brasileiros têm algum tipo de plano de saúde privado. Isso significa que a maioria das pessoas depende do SUS, que nem sempre oferece um atendimento adequado e rápido. Mas como encontrar um convênio médico barato e que atenda às suas necessidades?

Neste artigo, vamos te mostrar como você pode economizar na contratação de um plano de saúde, sem abrir mão da qualidade e da segurança.

Qual a importância de ter um convênio médico?

Ter um convênio médico é uma forma de garantir a sua saúde e a de seus familiares. Com um convênio médico, você tem acesso a uma rede de médicos, hospitais, laboratórios e clínicas credenciadas, que oferecem atendimento de qualidade e rapidez. Além disso, você pode contar com a cobertura de exames, consultas, cirurgias, internações, tratamentos e procedimentos previstos no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Ter um convênio médico é vantajoso tanto em situações de emergência quanto no dia a dia. Em casos de urgência ou emergência, você pode ser atendido em pronto-socorros ou unidades de terapia intensiva (UTIs) sem ter que enfrentar filas ou esperar por vagas no Sistema Único de Saúde (SUS). No dia a dia, você pode realizar consultas periódicas com especialistas, fazer exames preventivos e acompanhar o seu estado de saúde com mais tranquilidade e segurança.

O que define o custo de um convênio médico?

O custo de um convênio médico depende de vários fatores, como:

• Tipo de plano: Existem diferentes tipos de planos de saúde, como individual, familiar, coletivo por adesão ou empresarial. Cada um tem suas características, vantagens e desvantagens. Em geral, os planos individuais são mais caros do que os coletivos, pois têm uma menor escala e uma maior regulação da ANS.

• Abrangência geográfica: Os planos podem ser regionais ou nacionais. Os planos regionais têm uma área de atuação limitada a uma cidade ou estado, enquanto os planos nacionais permitem que você seja atendido em qualquer lugar do país. Os planos regionais costumam ser mais baratos do que os nacionais, pois têm uma menor rede credenciada e uma menor demanda.

• Cobertura assistencial: Existem três tipos de cobertura: ambulatorial, hospitalar e completa. A cobertura ambulatorial inclui consultas e exames simples. A cobertura hospitalar inclui internações e cirurgias. A cobertura completa inclui tanto consultas e exames quanto internações e cirurgias. A cobertura completa é mais cara do que as outras, pois tem mais serviços.

• Faixa etária: Os planos têm preços diferentes de acordo com a idade do beneficiário. Quanto mais velho o beneficiário, mais caro é o plano. Isso se deve ao fato de que as pessoas mais velhas tendem a usar mais os serviços de saúde e a ter mais problemas de saúde do que as pessoas mais jovens.

• Reajuste anual: Os planos sofrem reajustes anuais para acompanhar a inflação e os custos dos serviços de saúde. Os reajustes são autorizados pela ANS e variam de acordo com o tipo de plano e o índice aplicado.

Como encontrar um convênio médico barato?

O preço de um convênio médico varia de acordo com vários fatores, como a sua idade, o tipo de acomodação que você prefere, a área de atuação do plano, os estabelecimentos de saúde que você pode usar e os serviços extras que você quer ter. Para encontrar um convênio médico barato, você precisa considerar esses aspectos e comparar as alternativas que existem no mercado.

Veja algumas dicas para economizar na contratação de um plano de saúde:

• Verifique a situação das operadoras de saúde: antes de escolher um convênio médico, é importante saber se as operadoras de saúde que oferecem os planos estão em dia com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Você pode consultar o site da ANS e ver o índice de reclamações, o desempenho e a qualidade dos serviços das operadoras.

• Opte por uma acomodação mais simples: outra forma de reduzir o custo do convênio médico é optar por uma acomodação mais simples, como enfermaria em vez de apartamento. Isso significa que, em caso de internação, você irá dividir o quarto com outros pacientes, em vez de ter um quarto privativo. Essa diferença pode representar uma economia significativa na mensalidade do plano.

• Reduza a área de atuação do plano: se você não costuma viajar muito ou não precisa de atendimento médico fora da sua cidade ou estado, pode escolher um plano com área de atuação reduzida. Assim, você paga menos pelo convênio médico e ainda conta com uma rede credenciada próxima de você.

• Avalie a rede credenciada: outro aspecto que influencia no preço do convênio médico é a rede credenciada, ou seja, os hospitais, clínicas e laboratórios que fazem parte do plano. Quanto maior e mais renomada for a rede credenciada, maior será o valor do plano. Por isso, é importante avaliar se você realmente precisa ter acesso a todos esses estabelecimentos ou se pode abrir mão de alguns deles em troca de uma mensalidade mais baixa.

• Dispense os serviços adicionais: alguns planos de saúde oferecem serviços adicionais, como reembolso, assistência viagem, cobertura internacional, entre outros. Esses serviços podem ser úteis em algumas situações, mas também encarecem o valor do plano. Por isso, se você quer economizar no convênio médico, pode dispensar esses serviços e contratar apenas o básico.

Você sabe o que é coparticipação?

Uma forma de reduzir o custo de um convênio médico é contratar um plano com coparticipação. A coparticipação é uma modalidade em que o beneficiário paga uma parte do valor dos serviços utilizados, além da mensalidade do plano. Por exemplo, se você fizer uma consulta que custa R$ 100,00 e o seu plano tem uma coparticipação de 20%, você pagará R$ 20,00 pela consulta e a operadora pagará R$ 80,00.

A vantagem de contratar um plano com coparticipação é que a mensalidade é mais barata do que a de um plano sem coparticipação, pois o risco é dividido entre o beneficiário e a operadora. Além disso, a coparticipação incentiva o uso consciente dos serviços de saúde, evitando desperdícios e abusos.

Você é MEI? Considere um convênio médico coletivo

Se você é um microempreendedor individual (MEI), você pode contratar um convênio médico coletivo por adesão e aproveitar as vantagens dessa modalidade. O convênio médico coletivo por adesão é aquele contratado por uma entidade de classe, como uma associação, um sindicato ou uma cooperativa, para atender aos seus associados, sindicalizados ou cooperados.

Para contratar um plano de saúde coletivo por adesão, você precisa comprovar o seu vínculo com a entidade de classe que oferece o plano.

O plano de saúde coletivo por adesão pode ser mais barato do que o plano de saúde individual ou familiar, pois tem uma maior escala, uma menor regulação e uma maior liberdade de negociação.

Você é estudante? Veja opções para esse perfil

Se você é estudante, você pode contratar um plano de saúde estudantil e ter acesso a uma rede de atendimento médico e odontológico por um preço acessível. O plano de saúde estudantil é um tipo de plano coletivo por adesão que é oferecido por entidades estudantis, como uniões, federações ou centros acadêmicos, para atender aos seus filiados.

Para contratar um plano de saúde estudantil, você precisa comprovar o seu vínculo com a entidade estudantil que oferece o plano.

O plano de saúde estudantil pode ser mais barato do que o plano de saúde individual ou familiar, pois tem uma maior escala, uma menor regulação e uma maior liberdade de negociação. Além disso, ele pode ter uma cobertura assistencial adequada às necessidades dos estudantes, incluindo serviços como consultas médicas, exames laboratoriais, tratamentos odontológicos, vacinas, entre outros.

Conclusão

Encontrar um convênio médico barato não é impossível, mas requer pesquisa, comparação e planejamento. Você deve levar em conta os fatores que influenciam no preço do plano, como a idade, o tipo de acomodação, a abrangência geográfica, a rede credenciada e os serviços adicionais. Você também pode optar por um plano com participação, que tem uma mensalidade menor, mas cobra uma parte dos procedimentos utilizados.

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